Time after times...

Tempo, Tempo, tempo...

Amor que não se mede.

Saudade que se repete 

nos olhos de uma mãe sempre só.

Apenas Posso Imaginar

Quando a dor é forte demais tão forte e tão intensa Que a gente não sabe de onde vem.

 Muita gente pode dizer que te ama mas no entanto nem se importam de fato 

São apenas palavras soltas, ditas para preencher um vazio do não-sentir, 

do não-ter-o-que-dizer...

É tanto cansaço 

Tanto espelhar num holograma frio 

Preciso de esperanças 

De porto seguro que nunca tive 

Que me livre dessa dor que arde meu peito

Que amarga minha boca...

 

Curtos cabelos ao vento...

Chuva

 

 

Eram talvez umas 17h00, o céu escureceu de repente e a chuva quase temporal, caiu. A visão pela vidraça da janela bruxuleia como visão de casa assombrada…

As lampadas estavam todas apagadas, mas uma delas, mesmo assim, acendia e apagava repetidamente – estranho!

Eu já havia desligado todos os celulares, desconectado o computador ; nada de TV, radio ou relógio … Apenas aquele da parede.

São cinco e meia da tarde, e está estranhamente claro como lâmpada de neon. Aqui dentro tudo estaria às escuras se não fosse a vela...Tremulante, magra, comprida, amarelo-ouro e tão depressiva em seu silencio, agarrada num fundo de copo.

Estou com fome mas não vou arriscar ligar nem a cafeteira ou a torradeira

Pequenas gotas de água fazem um barulhinho aconchegante nas folhas, como se fosse backvocal dos trovões que roncam rasgando o ventre celeste...